quinta-feira, 22 de novembro de 2007

SEMANA DE GREVES

Hoje começou, enfim, as negociaçoes diante da greve geral dos transportes publicos na França apos uma semana de empurra-empurras e atrasos, principalmente na capital, onde o metrô é publico. Grande parte dela foi a continuaçao da primeira greve dos funcionarios, causada pelo anuncio do governo de numerosas supressoes de postos de trabalho publico até 2008 e a reforma do regime especial de aposentadoria.

O trafego ainda esta perturbado, com um metrô sobre quatro, em média, mas muitos sindicatos por todo pais ja pedem o fim da greve. Diversas sabotagens, a exemplo de incêndios voluntarios, atrasaram ainda mais os trens.

No sétimo dia de greve, na quarta-feira, de 375 a 700 mil funcionarios publicos (entre eles, da saude, educacao, policia, correios, energia), trabalhadores do trem e outros meios de transportes, além de ilegais, desfilaram em todo pais. Somente em Lille, foram 19 mil grevistas. A manifestaçao acontece no mesmo instante no qual ha diversas universidades publicas bloqueadas por causa da ameaça que a nova reforma oferece a autonomia dos estabelecimentos. Além delas, 14 das 82 escolas primarias em Lille foram fechadas no dia da manifestaçao.

Durante a greve, os funcionarios também reclamaram do poder de compra, que decresceu no pais nos ultimos anos face ao aumento de preços dos alimentos, gasolina e dos aluguéis; e das condiçoes de trabalho.

O presidente disse que tomara medidas fortes, mas nao cedera quanto aos regimes especiais de aposentadoria, ou seja, o aumento do tempo de trabalho e . Entre elas, ajuda a moradia, fauras energeticas, cheques ferias e uma exoneraçao salarial aos trabalhadores privados.

Lembremos que o presidente, que passou uma imqgem impassivel e equilibrada durante toda a semana, aumentou recentemente seu salario em 200%. Medida extremamente impopular diante de uma crise social.

As negociaçoes começaram essa semana entre o governo, funcionarios, SNCF e RATP e devem durar mais de um mês. Ao longo delas, a SNCF podera decidir continuar a greve no final de dezembro, nas festas do final do ano.

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